sábado, 22 de março de 2014

Telona da semana: Clube de Compras Dallas e A Menina que Roubava Livros.

Esta semana saboreei alguns filmes que estão passando nos cinemas e estavam causando burburinho no pessoal. Um pela história baseada em fatos reais e  outro baseado num best-seller.

Clube de Compras Dallas

A história de um vaqueiro que se descobre portador do vírus HIV no início da epidemia nos anos 80 e apesar de ser hetero sofre com o estigma da doença gay. Mas essa não é a questão central. Naquela época nos EUA o tratamento era feito só com AZT. Ele fica sabendo de outro tratamento através de um médico no México e passa a tentar vender outros medicamentos proibidos pela Saúde americana mas que passam a dar melhores resultados que o AZT. Spoiller a parte, a senda do poder da indústria farmacêutica contra a luta da existência humana. Diagnosticado pra viver 30 dias, morre só depois de 7 anos com os tratamentos alternativos. 
O que me impressionou foi a transformação do ator Matthew Mcconaghey para viver o protagonista. Numa interpretação que lhe valeu justamente a indicação ao Oscar, eu mesmo mal reconheci quem era o ator que fazia o protagonista. Você acredita que nessa foto abaixo essas duas pessoas são a mesma? Não é a primeira vez que um ator se transforma pra dar vida a seu personagem, tal qual Charlize Teron em Monster (ganhadora do Oscar), e outros que não vou lembrar agora. Mas essa do Matthew realmente foi surpreendente. O roteiro te auxilia a entrar na história, e o que achei muito legal é que os personagens também tem uma.

 
 

Baseado no livro de Markus Zuzak, A Menina que Roubava Livros foi outra peça da sétima arte que me chamou atenção. Mas não muito.
Menina alemã de mãe comunista é adotada por casal "normal" e sem saber ler passa a roubar/emprestar alguns livros pra seu pai adotivo alfabetiza-la. A família passa uns apertos quando por uma promessa do passado o pai da menina passa a esconder um judeu no porão. Spoiller 2. Não me xinguem.
Não consegui embarcar na história. Achei meio blazê demais (dizem que o livro é bem melhor). Essa coisa de ter coragem e esperança a lá A Vida é Bela, mesmo com o mundo caindo ao seu redor acho meio passado já. A estória se passa durante a segunda grande guerra. Mesmo o Geoffrey Rush acabou sendo ator demais pra papel de menos.  Gosto da madrasta. Vivida por Emily Watson me parece o único personagem que evolui na trama. 
Se leu o livro, assista e tire suas conclusões. Se não leu mas tá curioso, vá numa sessão mais barata.


Um comentário: